Escritora frustrada. Mãe babada.Trapalhona por excelência. Gaja a quem tudo acontece. Adora escrever e fotografar sobre isso, apesar do jeito duvidoso. Experimentou Um lado. Agora, experimenta Por Um Outro. Será o avesso o lado certo?
Parece que eu costumo enervar-me, reagir e, depois, peço para os outros terem calma. Como devem imaginar, a minha cara-metade não costuma achar muita graça. Costuma ser assim:
- Ahhh! Isso não...
- O que foi? O que estás a fazer?
- Tem calma.
- Eu? Eu estou calmo. Tu é que não.
- Tem calma, vou só fazer...
- Eu estou calmo.
- Eu também estou calma.
- Nota-se...
E costuma ser mais ou menos isto...
Parece que o meu sistema nervoso é muito activo. Mas eu estou calma. Estou sempre calma. É isso e, outra coisa que também costumo estar é, ponderada. Calma e ponderada... Mas, se não saem da frente, distribuo calmamente uns ataques de nervos aos outros, e pondero se ainda levam mais qualquer coisinha. Especialmente, se envolver a Pipoquinha...
É! Diz que, a par com outras tantas pancas, tenho uma com canetas.
Adoro material de escrita. Adoro escrever com canetas, lápis, lapiseiras, o que for. Adoro tê-las e expô-las. Adoro andar com elas na mala. Adoro usá-las. A tinta de uma caneta normal, na minha mão, dura cerca de um mês... com sorte. Uso-as, mas só guardo as especiais.
Não faço colecção de canetas. A minha carteira não comporta tantas colecções de coisas que gosto (e, odeio acumulação de objectos só porque sim). Mas, quando preciso de comprar canetas é uma luta para não trazer a loja toda.
Outra coisa que adoro é... a poesia de Fernando Pessoa. O meu primeiro livro de poesia foi 'O Louco Rabequista' (bilíngue). Desde então, Fernando Pessoa vive no meu lado artístico. Hoje em dia há uma série de produtos associados ao nome Fernando Pessoa. Pessoalmente, fico-me por este...