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Por um outro lado

Escritora frustrada. Mãe babada.Trapalhona por excelência. Gaja a quem tudo acontece. Adora escrever e fotografar sobre isso, apesar do jeito duvidoso. Experimentou Um lado. Agora, experimenta Por Um Outro. Será o avesso o lado certo?

Por um outro lado

#Um fim-de-semana com amor... e calor

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Depois de uma semana da trampa (mas que podia ter corrido MUITO pior) nada melhor do que ouvir o suave ressonar aqui ao meu lado...

 

A Pipoquinha dorme.

O jantar está planeado.

A cara-metade está quase a chegar a casa.

E... é sexta-feira.

 

Ahhhh! Eu sei que não devemos viver a pensar no fim-de-semana. Se tal acontece é porque se impõe uma mudança de trabalho e/ou de vida.

 

Mas, sabe tão bem a ideia de dois dias livres para aproveitar a meu belo prazer.

 

E, sabe melhor ainda, estar aqui a escrever.

 

Assim, desejo-vos um fim-de-semana com amor... e calor.

Que saibam como enterrar a semana que passou (É fazer como os cães e enterrar a trampa)

Que descansem o suficiente para a semana que virá (Não nos pagam para gastarmos o pavio todo)

Que se divirtam tudo o que vos for possível para uma vida feliz. Oh Yeah!!!!

 

Por um outro lado

#diários de uma escritora frustrada… fileiras de livros. Eu quero!!

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A propósito de um artigo no Expresso (mais um...): A minha cara-metade não trouxe biblioteca. Facto que acho muito, muito, muito mal.

 

Mas, trouxe uma mãe com biblioteca! E, com gosto por livros e por ler. Não como objectos de decoração.

 

Os senhores do artigo conjugam bibliotecas, encafuam milhares de tomos em apartamentos chiquo-antigos, mandam fazer estantes por encomenda, compram casas porque têm mais centímetros de pé-alto ou, a melhor de todas, enfiam as colecções em sacos de plástico. 

 

Eu?! Nas partilhas, o ex. levou metade da biblioteca. Das três estantes que sobraram, consegui livrar-me dos conteúdos de uma... e da dita. E, depois de ter sido quase posta na rua pelo rebento, voltei a escolher e doar aos pobres (que é como quem diz, encostar ao lado do caixote do lixo para as pessoas que por ali passam), mais quatro sacos grandes de livros. 

 

Sim. Libertei espaço para novas obras. Acredito que houve quem aproveitasse alguns deles. E, prometi a mim mesma que, posso sempre fazer crescer a minha colecção de e-books... e, convenci-me que há menos pó para limpar.

 

Continua a doer um bocadinho. Até porque não tive condições de lhes arranjar uma casa condigna.

 

Mas, gosto de pensar que consegui superar uma barreira... isso e que não sou uma acumuladora. Para além de ter reduzido o material altamente inflamável cá em casa.

 

Afinal, no mundo digital nada disto faz sentido.

 

Por um outro lado

#Cenas do arco da velha... Prémio Pessoa. Coitadinho do Fernando. Serve para tudo

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Parece que este ano desbloquearam os fundos para atribuição de prémios literários pelas Autaquias Portuguesas. Finalmente(!!!) assumem que a crise acabou... e, põem algum dinheiro ao serviço da cultura portuguesa.

 

Com tudo o que se poderia dizer acerca disto... (como os cancelamentos dos concursos a decorrer, em determinadas autarquias, sem retirarem a publicidade nos websites públicos. Ou, a falta de respostas às pessoas que tentavam candidatar-se... uma vez que se esqueceram de retirar a publicidade aos ditos... entre outras coisas, quiçá mais cabeludas, que nunca me preocupei muito em investigar...) podemos dizer que, os prémios atribuídos por entidades privadas, também levaram um sumiço. 

 

Mas acabou a crise e, com ela, acabou a não atribuição de Prémios Leya (por falta de qualidade das obras apresentadas... segundo consta) e voltámos à atribuição de Prémios a personalidades só por serem personalidades... melhor dizendo:

 

"O Prémio Pessoa é um prémio concedido anualmente à pessoa de nacionalidade portuguesa que durante esse período - e na sequência de uma actividade anterior - tiver sido protagonista de uma intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do país."

 

... do Expresso com patrocínio da Caixa Geral de Depósitos (o que me faz lembrar outra coisa...)

 

Portanto, atribuem-se prémios Pessoa a pessoas, só porque são pessoas, que as outras pessoas reconhecem. Ou então não. Porque se falarmos na área científica, nesse caso, arrisco dizer que, a maioria dos tugas (eu, incluidíssima) não os conhece de facto. Não faz a mínima ideia de quem são, excepto após ter sido explicado o porquê da consagração (e, também isto me faz lembrar um outro Prémio atribuído...)

 

Curioso também é usarem a imagem de marca de Fernando Pessoa, ou não fosse o nome do Prémio suficiente para fazer a ligação, para atribuir um Prémio que será muito, mas pouco, literário. Nas palavras do próprio poeta:

 

"Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

(...)

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

(...)

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?


Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?" (Poema em Linha Recta de Álvaro de Campos)

 

Portanto, temos um formulário aravés do qual podemos submeter qualquer candidato ao Prémio, desde que conheçamos a vida toda do senhor. Ou, será melhor ser o próprio a preenchê-lo...

 

E, como somos todos gente sem enxovalho, também não queremos saber os critérios de atribuição do prémio.

 

Mas, pelo menos neste caso, sabemos quem são os membros do júri. Já não está nada mal!

 

Por um outro lado

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