#Diários de uma escritora frustrada... a minha panca com canetas - 2ª parte
Durante anos tive uma Parker Vector azul escura. Não andava com ela no dia-a-dia e só a usava para escritos muito especiais (pancas de miúda!).
No outro dia, passei pela montra de uma Papelaria onde as canetas (lindas) são parte integrante dos produtos que dispõem. Vendem quase tudo, neste domínio, com preços para várias bolsas.
Dei comigo a relembrar a minha Parker Vector, e a perguntar-me se ela ainda andaria cá por casa, misturada no monte das canetas que não têm uso imediato. Relembro-me que ela deitava um bocadito de tinta a mais e acabava por sujar as folhas... Isso e, a Miss Trapalhona aqui, era uma porquinha quando escrevia ou desenhava alguma coisa... Acabava sempre cheia de pintas por todo o lado. Nos dedos, nas mãos, nos antebraços, nos cotovelos, nas bochechas da cara, no nariz... digamos que as minhas aulas de Educação Visual eram uma aventura com tanta tinta permanente a passear pela minha secretária.
Relembro a expressão de uma certa professora quando inspeccionava os meus trabalhos... via-se que ela também achava que eu tinha mais jeito para desenhar Testes Rorschach do que triângulos escalenos.
Ando a namorar, sempre de passagem, a montra das Caran D'Ache quando me apercebi do expositor das Parker. E, é óbvio(!) que, relembrando a minha Vector, vim espreitar a página da web da Parker.
Depois de preencher o questionário do Find a Pen, e ficar altamente desiludida quando cheguei ao fim e ele não me sugeriu uma caneta que fosse, apaixonei-me de novo por uma, vá! duas, Parker... A Premier Monochrome Black Edition Ballpoint e a Urban Premium Metallic White Chiselled Ballpoint, ambas nas fotos acima.
São lindas ou não são?
Por um outro lado