Diários de uma escritora frustrada... e o Nobel vai para... mas tu atendes a porra do telefone?!?!
Já dizia o ditado popular: não há uma sem duas, nem duas sem três. Para já, parece que Bob Dylan decidiu juntar-se a Sartre e Pasternak naquela cena de recusar o Prémio Nobel. Para já... Como ainda vamos a tempo, esperamos para ver se o silêncio se mantém, até à data da cerimónia de entrega do prémio.
Mas, o que corre por aí, é que a Academia Sueca desistiu de tentar bater à porta do Dylan. Parece que a vontade do Céu não está para aí virada. O que deve estar a ser bem engraçado. Algo nas linhas de:
(um daqueles colaboradores próximos com quem, alegadamente, a academia tem estado em contacto) Mas tu atendes o telefone?!?!
(Bob) Não.
(colaborador próximo) Porquê?
(Bob) Porque posso.
Cenas do mundo à parte (cunhas, tráfico de influências, manipulação danosa, ludibriagem no geral...), alguém teria coragem de recusar um Prémio Nobel, sabendo que levaria para o túmulo um diálogo interior horroroso?
Não aceitei, porquê? Devia ter aceite? Não devia? Servia para alguma coisa? Podia tê-lo transformado em algo bom? Reforçava aquilo em que não acredito?... E por aí fora.
Parece que, depois de sanada a dúvida sobre quem vence, ficámos com um Bob Dylan, maybe it is...
Realmente, saíu-lhe a rifa adulterada... quanto à Academia, parece que foi bater à porta errada.
Por um outro lado